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29 de outubro de 2009

O ÚLTIMO GUERREIRO DAS ESTRELAS

“The Last Starfighter”, de Nick Castle, 1984, 101min
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0087597

Podia jurar que já havia escrito a respeito deste filme aqui no blog antes, mas não achei nada.

“O Último Guerreiro das Estrelas” é, para mim, um marco. Como todos os filmes da minha infância, não se acha ele em lugar algum exceto na Internet.

A trama é bastante revolucionária para a época do filme, 1984. O mundo estava encantado com a primeira geração de vídeo-games, o Atari. Arcades e fliperamas eram bastante desejados pela molecada, e eram icônicos como ainda o são hoje.

Um rapaz chamado Alex mora com a mãe e o irmão em um acampamento de traillers. A vida deles é um pindaíba só, e ele vive ajudando o pessoal do acampamento fazendo pequenos reparos no lugar. Ele sonha em ir para a faculdade com a namorada, mas as coisas não dão muito certo para ele.

A única coisa que o rapaz faz de bom e que o ajuda a superar aquela situação é jogar um arcade que ninguém sabia como havia ido parar lá. O nome da máquina era “O Guerreiro das Estrelas” (The Starfighter), e no jogo ele era o atirador de uma nave espacial avançadíssima que lutavam contra alienígenas ruins. Alex era muito bom, e numa noite enquanto discutia com a namorada sobre o futuro, ele bate o recorde da máquina e todo o acampamento festeja.

As coisas ficam estranhas quando um sujeito em uma limousine hi-tech aparece e peque que ele entre. A limosine se transforma em uma nave espacial e leva Alex a uma base alienígena aonde ele descobre que a história do jogo é real. O arcade era na verdade um módulo de treinamento e detecção de atiradores em potencial, e ele havia sido recrutado para ser um guerreiro das estrelas.

O negócio é demais para o rapaz, que desiste. Ele volta para casa e vê que o cara que o havia levado havia deixado um robô clone dele no seu lugar enquanto ele estava fora, e este robô é uma das coisas mais divertidas e legais do filme.

Os alienígenas ruins atacam a base dos guerreiros das estrelas por causa de um maldito traidor, e todos são mortos exceto um piloto, que não tinha atirador. Alex passa a ser perseguido por um caçador de recompensas mas o homem que o havia levado inicialmente aparece e é ferido mortalmente. O robô clone de Alex se sacrifica e salva Alex, e este por sua vez volta com o homem moribundo à base dos Guerreiros das Estrelas para ver o que havia acontecido.

O piloto que havia sobrado, um ser meio reptiliano, lhe diz que estava desenvolvendo uma nave revolucionária que era muito poderosa e que podia lutar contra as forças inimigas, mas ele precisaria de um atirador. Alex aceita depois que o piloto lhe diz que se eles não fizessem nada a Terra seria invadida também mais cedo ou mais tarde.

O filme habitou minha mente por muitos anos. Sonhava com uma nave vindo me pegar para ser o herói da galáxia e fazer algo grandioso. Me deu muito combustível para a imaginação.

Este filme também mostra o arco completo do herói clássico, que tem que sair de sua zona de conforto, enfrentar perigos, realizar uma tarefa, vencer o desafio final e então voltar à paz. É mitológico como todo filme do gênero portanto. E por isso mesmo, é capaz de gerar identificação imediata com que o assiste.

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