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7 de julho de 2010

BULLYING DE NOVO

A notícia a seguir demonstra mais um caso grave de bullying, com mais uma criança traumatizada a troco de banana por que um grupo de garotos viu nele uma vítima indefesa para descarregar suas próprias frustrações idiotas de adolescentes e pré-adolescentes. Eis a prova de que nos comportamos realmente como macacos: nosso instinto nos faz ter atitudes totalmente incabíveis.

Crianças que sofrem bullying precisam de acompanhamento psicológico, assim como as que praticam o bullying. Caso contrário os que sofrem vão crescer e se tornarem pessoas inseguras e deprimidas como eu, e os praticantes vão se tornar bandidos e pessoas de má índole que acham que podem resolver tudo na base da força e que não sabem lidar com frustrações. Ou seja: cada um vira um ser humano deformado, um monstro, de uma forma ou de outra.

Eu sofri Bullying, e sofro até hoje com isso.



Menino vítima de bullying é agredido com golpes de porrete

Menino mostra marcas deixadas por agressão e é amparado pelos pais
Foto: Paulo Araújo/O Dia

fonte: TERRA


Vítima de bullying - agressões verbais e psicológicas repetidas vezes, sem motivação evidente -, um menino de 12 anos, aluno do 6º ano de escola municipal em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio, foi espancado a golpes de porrete por um estudante da 8ª série, de 16 anos, na manhã de segunda-feira.

Por causa dos ferimentos nas costas, braço esquerdo, orelha direita e cabeça, o menino vomitou e sofreu tonturas por mais de quatro horas. Na terça, ele fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). O suspeito das agressões vai depor nesta quarta na 30ª Delegacia de Polícia (Marechal Hermes), onde o caso foi registrado como lesão corporal. A pancadaria ocorreu a 150 m do colégio.

"Se as pessoas não interferem e tomam o porrete, acho que meu filho teria morrido ali", afirmou o pai do menino. "Enquanto um batia, outros quatro mandavam ele bater ainda mais", revelou a vítima. "Eles vieram por trás, puxaram minha mochila, por isso empurrei ele para me soltar. Foi quando ele pegou o porrete."

Conforme relatos, desde que entrou para a escola, em fevereiro, o menino sofre por ser um dos calouros. Há dois meses, o pai pediu à direção que o transferisse para o turno da manhã. "Briguei com um garoto que não parava de dar tapa no meu rosto", disse o menino. "Cercamos ele de carinho, por isso não admitimos que seja vítima de violência, ainda mais no ambiente escolar", afirmou a mãe, que tem outros três filhos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que o fato ocorreu fora das dependências da escola. "Ao tomar conhecimento do ocorrido, a direção encaminhou os estudantes de volta à escola e convocou os responsáveis para reunião. O aluno do 8º ano, acusado de agressão, mora com a avó e, de acordo com ela, será providenciada a sua transferência, pois ele voltou a viver com os pais na cidade de Araruama."



Escola deve prevenir o bullying


O pediatra Lauro Monteiro Filho, especialista em bullying, disse que o problema deve ser prevenido e combatido pela escola. "Prevenir e combater o bullying é responsabilidade de toda a instituição e envolve funcionários, professores, diretoria, alunos e pais".

O médico também aconselha sobre como enfrentar este drama recorrente. "Não se resolve o bullying escolar na polícia ou na Justiça, que são as últimas instâncias a serem procuradas, se todo o resto falhou".

No Rio de Janeiro, o combate ao bullying está previsto na lei 5.089, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes em outubro de 2009. O texto destaca que as unidades de ensino devem incluir ações antibullying nos projetos pedagógicos.

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